Designer estudando curso de UX do Google em laptop com anotações e protótipos na mesa

Quando comecei o curso de UX do Google, confesso: minhas expectativas estavam altas. Já venho há anos construindo minha carreira em design, focado em projetos internacionais, como proponho no Designer na Gringa. Ainda assim, buscava entender se esse certificado traz mesmo valor, experiência prática e potencial de portfólio. Ao longo deste artigo, compartilho detalhes, pontos positivos e desafiadores da minha jornada nesse curso. Se você pensa em trabalhar para fora ou se especializar, vale a pena conhecer cada detalhe.

O que é e como funciona o curso de UX do Google

O curso é dividido em sete partes, cada uma com duração de três a sete semanas, dependendo do seu ritmo. O início é suave: uma introdução ao universo de UX, seus princípios e o impacto desse trabalho na vida das pessoas. Logo depois, o ritmo se intensifica, trazendo uma combinação de teoria, quizzes, leituras e, principalmente, trabalhos práticos.

  • Parte 1: Fundamentos do UX
  • Parte 2: Pesquisa com usuários
  • Parte 3: Ideação e prototipagem de aplicativos móveis
  • Parte 4: Design responsivo para Web
  • Parte 5: Testes e feedback do usuário
  • Parte 6: Projeto web avançado
  • Parte 7: Preparando-se para carreira em UX

O mais marcante são os três grandes projetos: criar um aplicativo mobile, uma web app responsiva e, por fim, um projeto web completo. Esses trabalhos realmente fogem do básico, e para quem deseja aprimorar o portfólio internacional, são uma oportunidade real de mostrar habilidades.

O desafio real da carga de trabalho

Algo que me surpreendeu foi o volume da carga de trabalho. Cada módulo pede um envolvimento intenso. Entre leituras aprofundadas, vídeos, quizzes e atividades práticas, dediquei várias horas semanais, por meses. Não é um curso para “correr” em poucos dias. A exigência vai além das respostas objetivas: há perguntas abertas e entregas que passam por avaliações, tanto automáticas quanto pelo olhar de outros alunos.

O curso de UX do Google não é rápido nem leve. É um investimento de tempo.

Em alguns módulos finais, há acúmulo de tarefas e sensação de pressão para terminar logo. Essa foi uma fase exaustiva para mim, exigindo foco para não perder a qualidade dos projetos.

Prototipagem de aplicativo sendo feita em papel e computador

Vídeos explicativos e flexibilidade

Um ponto que facilita bastante são os vídeos. A maioria é clara e objetiva, com opção para acelerar a reprodução e legendas, inclusive em português. Isso foi fundamental quando precisei revisar algum conteúdo ou retomar tópicos de interesse rapidamente.

A possibilidade de ajustar a velocidade e contar com legendas faz diferença para quem precisa adaptar o estudo à rotina.

Os exemplos práticos apresentados nos vídeos encurtam a distância entre teoria e prática, contribuindo para que muitos conceitos fundamentais fiquem claros, mesmo para quem está dando os primeiros passos.

Templates, organização e portfólio

Durante o curso, são apresentados diversos templates, desde organização de pesquisa até documentação de prototipagem e relatórios finais dos projetos.

Esses templates ajudam bastante no início do portfólio e são materiais que, após o curso, você continuará usando na prática profissional.

Organizei meus arquivos seguindo essas sugestões e percebi como todo o processo ficou mais limpo e fácil de apresentar para recrutadores. Para quem quer mostrar resultados no exterior, organização no portfólio é fator decisivo, algo alinhado ao que discutimos sempre no Designer na Gringa em artigos sobre carreira internacional.

A experiência com feedbacks e avaliações por pares

Uma etapa marcante é a avaliação dos projetos entre os próprios alunos, em que você avalia e recebe análise do seu trabalho por quem também está aprendendo. No início, estranhei um pouco, mas logo percebi o valor desse contato. A troca de opiniões, mesmo entre iniciantes, traz perspectivas novas e permite que você enxergue seus projetos por outros ângulos.

Embora nem todo feedback seja aprofundado, a sensação de colaboração ajuda bastante na evolução e na compreensão das práticas do mercado.

Design para a sociedade e impacto social

Outro diferencial é a abordagem de design voltado para a sociedade, incluindo módulos que pedem para pensar em acessibilidade, inclusão e impacto social dos projetos.

Um exemplo prático: fui desafiado a criar uma solução digital pensando em idosos. Para isso, precisei conduzir uma pesquisa real com usuários desse perfil, entender barreiras tecnológicas e adaptar o design.

Pesquisa e design digital para idosos sendo conduzidos por designer
Projetar pensando nas necessidades reais das pessoas amplia nossa visão como designers.

Nesse momento, fiquei ainda mais atento à importância de pesquisa com usuários, algo sempre discutido em mentorias no Designer na Gringa e indispensável para o mercado internacional.

Ferramentas e prática com Figma e Adobe XD

Durante o curso, o foco principal está no Figma, ferramenta mais utilizada atualmente por equipes de produto ao redor do mundo. Também há referência ao Adobe XD, o que é interessante para quem busca flexibilidade.

  • Wireframes criados do zero no Figma;
  • Protótipos navegáveis para dispositivos móveis e web;
  • Testes de usabilidade online;

Foi neste treinamento que senti maior segurança para criar protótipos profissionais, mesmo em projetos mais complexos. Apesar de já ter usado Figma antes, o curso me ajudou a consolidar boas práticas que fazem diferença no trabalho para clientes internacionais e na melhoria do portfólio, tema que aprofundo em postagens de educação no Designer na Gringa, como na categoria de educação do blog.

Os desafios do percurso e como encarar

Como toda jornada, o curso de UX do Google também traz dificuldades. Nos últimos módulos, especialmente, a quantidade de entregas aumenta e senti certa pressa para terminar, seja pelo ritmo dos colegas, seja pelo receio de esquecer conteúdos importantes.

Minha sugestão: mantenha uma rotina flexível, alternando entre vídeos, leituras e prática, mas nunca sacrifique a profundidade dos projetos só para avançar de fase.

O valor do curso aparece, principalmente, quando você se entrega nos projetos práticos, buscando feedback e sempre tentando testar e evoluir suas ideias.

Conclusão: vale a pena fazer o curso de UX do Google?

Depois de meses dedicados, acredito que sim, o curso de UX do Google vale a pena para quem quer entrar de vez na área, aprimorar processos ou construir um portfólio internacional. O conteúdo é extenso e prático. Os desafios existem, mas são proporcionais ao aprendizado. Seja você iniciante ou designer experiente, recomendo o curso principalmente como ponto de partida ou de atualização. Para mim, fez sentido não apenas pelo certificado, mas pela oportunidade de compartilhar experiências reais, projetos e resultados, ampliando (ainda mais) minha visão de carreira internacional.

Deixo aqui uma sugestão: acompanhe os mentorados, artigos e cases publicados no Designer na Gringa para se inspirar, dividir dúvidas e encontrar dicas que vão além do conteúdo do curso. E veja também exemplos práticos de projetos em nossos posts de experiência e resultados de projetos reais.

Aprender nunca é demais. Compartilhar o que aprendemos, então, vale ouro.

Se você deseja viver de design em um mercado global, criar ou aprimorar seu portfólio, conheça todos os produtos, mentorias e posts do Designer na Gringa. Sua carreira internacional pode começar hoje.

Perguntas frequentes sobre o curso de UX do Google

O que é o curso de UX do Google?

O curso de UX do Google é um treinamento online dividido em sete partes, com foco em ensinar design de experiência do usuário desde os princípios básicos até a criação de projetos práticos. O aluno desenvolve três projetos principais (aplicativo mobile, aplicação web responsiva e site) e aprende a pesquisar, prototipar e testar soluções utilizando ferramentas como Figma e Adobe XD.

Vale a pena fazer o curso de UX?

Para quem deseja aprender na prática, desenvolver projetos para portfólio e conquistar uma posição internacional, o curso é uma ótima escolha.A carga de trabalho é significativa, mas o aprendizado compensa, especialmente para quem busca atualização ou está começando na área.

Quanto custa o curso de UX do Google?

O curso costuma ser oferecido em plataformas de educação online por meio de assinatura mensal. O valor atual pode variar conforme o local e a promoção, mas geralmente fica entre R$ 60 e R$ 100 por mês, sendo possível finalizar em poucos meses, dependendo da sua dedicação.

O curso de UX do Google tem certificado?

Sim. Ao concluir todos os módulos e entregar os projetos propostos, é possível emitir um certificado reconhecido pelo Google, um diferencial relevante para o mercado nacional e internacional.

Como se inscrever no curso de UX do Google?

A inscrição pode ser feita de forma totalmente online, diretamente na plataforma que oferece o curso. Basta criar uma conta, escolher a opção do curso e iniciar os estudos quando quiser.

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Guilherme

Sobre o Autor

Guilherme

Guilherme é especialista apaixonado pelo universo do design e criador do Designer na Gringa, um blog dedicado a orientar e capacitar designers de todas as áreas que desejam construir uma carreira internacional. Com vasto interesse em ajudar profissionais a conquistar oportunidades no exterior, Guilherme traz conteúdos práticos, masterclasses e mentorias específicas para designers que sonham em ganhar em dólar ou euro, ampliando horizontes e possibilidades no mercado global.

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